sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Esmeril

Sinto saudades de mim.
A desistência é a incredulidade
Estampada na apatia sem cor.
Pedaços de crenças caídas no chão
Em estilhaços de memórias
Partidas no espelho quebrado.
Sonhos escondidos no reflexo
Fissurado dos pedaços disformes.
Onde está o esmeril dos desejos
Perdido na excitação do tempo deixado para trás?


Virgínia Heine

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