O poeta sente com intensidade tamanha que escreve com lágrimas ao invés de grafite.
Troca suas vestes comuns por folhas de rascunho, e se desnuda em palavras.
Troca suas vestes comuns por folhas de rascunho, e se desnuda em palavras.
O poeta tem olhos que enxergam pra dentro de si, como monstros de contos de fada,
e assim revira a própria alma numa busca eloquente e incessante.
O poeta, coitado, faz rima com a dor que lhe cabe
e acha ritmo em seu próprio descompasso.
Ele questiona seus sentimentos, rabisca sonhos, inventa crises,
vibra com amores, revive lembranças, atravessa noites.
E não se cansa.
E não se cansa.
Pobre poeta, vives inquieto.
Mas olhe pra ti, tão cheio de vida.
Seja responsável pelo que eternizas em escrita.
Não basta ter sensibilidade,
Seja responsável pelo que eternizas em escrita.
Não basta ter sensibilidade,
é preciso mais que coragem pra transformar a vida em poesia.
Maria Maria
Maria Maria é poeta da melhores! Jovem, inteligente, vibrante. Vibra até fazer sangrarem suas palavras poéticas.
ResponderExcluirObrigada por me deixar postar seus (outros virão)poemas.
Beijo pra você.